O número de transplantes no Brasil estagnou em 2007, apesar das necessidades crescentes da população: fizemos 18.621 procedimentos, ante os 18.516 de 2006 (fonte ABTO). Isso se deve a enormes falhas no sistema de captação e também a uma baixa taxa de doação. O Brasil tem uma das menores taxas de doação da América Latina e não está fazendo a lição de casa: 6,2 pmp (por milhão de habitantes). Para se ter uma idéia, o Uruguai tem 25 pmp, a Argentina 12 pmp, a Colômbia 10 pmp. A Espanha, a campeã mundial de doações tem quase 34 pmp. A maior causa disso é a recusa familiar (quase 1/3 dos casos).
Nesse sentido, os eventos com transplantados, divulgação de casos que deram certo e as campanhas de doação são muito importantes. Divulgo aqui uma peça publicitária que é uma obra de arte. Não sei quem é o autor, nem a agência, mas estão de parabéns. É de 1 minuto, mas parece muito mais, tal a intensidade. Apela aos sentimentos dos familiares de potenciais doadores de forma bastante inteligente e não piegas, o que é difícil, convenhamos. Mas a propósito, tem outro jeito de fazer isso?
Doe orgãos.
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