quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Frankfurt II

Metrópolis, 1927 - Fritz Lang



A Dialética do Esclarecimento. T. Adorno e M. Horkheimer. Jorge Zahar. 1985, pág 13.

"Não alimentamos dúvida nenhuma de que a liberdade na sociedade é inseparável do pensamento esclarecido. Contudo, acreditamos ter reconhecido com a mesma clareza que o próprio conceito desse pensamento, tanto quanto as formas históricas concretas, as instituições da sociedade com as quais está entrelaçado, contém o germe para a regressão que hoje tem lugar por toda parte.

Se o Esclarecimento não acolhe dentro de si a reflexão sobre esse elemento regressivo, ele está selando seu próprio destino. Abandonando a seus inimigos a reflexão sobre o elemento destrutivo do progresso, o pensamento cegamente pragmatizado perde seu caráter superador e, por isso, também sua relação com a verdade."



Refletir sobre o elemento destrutivo do progresso não significa primitivizar o presente. Pelo contrário, a reflexão aqui tem como objetivo primordial a libertação do meu pensamento. (Ou pelo menos, entender os efeitos colaterais de minhas formas de pensar.)

Acorrentado que estou a meu tempo, refletir aqui será desagrilhoar-se...

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