Se considerarmos minimamente a evolução humana, podemos entender que somos fruto de uma série de contingências que por uma ou outra razão, possibilitaram nossa sobrevivência e de nossos descendentes, sob as mais variadas e hostis condições ambientais. Condições que ou deixaram de existir, ou foram substituídas por outras, mais recentes. Por exemplo, recente nosso acesso ao sal e às gorduras insaturadas. A avidez por essas substâncias foi muito útil em determinados períodos da evolução, mas com certeza, não é o caso agora.
Ao desenhar o mapa das doenças, quem vai contar essa história? De que me adianta saber que a distrofia de Duchenne está ligada a doenças cardiovasculares? A pergunta muito mais interessante é: Por que elas estão ligadas?
Para evoluir e sobreviver, ganhamos doenças! A Vida carrega a Morte dentro de si. Essa continua sendo a grande contradição da existência.
4 comentários:
Karl,
lúcidas indagações! Nós continuaremos contando a História. Somos seres em evolução (não no sentido metafísico, mas darwiniano). Você há de concordar comigo que a evolução darwiniana é um processo contínuo, onipresente, sem fim.
Abraço!
Sim. Mas não sei se a ciência está com os olhos voltados para isso, hoje.
Essa história para ser contada necessita de uma unificação de saberes. O caminho parece ainda estar sendo trilhado ao contrário.
Wellcome back, fella!!
Caro Karl,
essa tal "teoria da unificação dos saberes" num deu com os burros n'água não?
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